Rio
Justiça do Rio decide manter prisão temporária de médico Bolívar Guerrero Silva
Decisão foi da juíza Daniele Lima Pires Barbosa, da Central de Audiência de Custódia (CEAC) de Benfica.A Justiça do Rio decidiu nesta terça-feira (19), manter a prisão temporária do médico Bolívar Guerrero Silva, suspeito de ter impedido a transferência hospitalar de uma paciente como forma de ocultar o estado de saúde da mesma após ter sido submetida à cirurgia de abdominoplastia e mamoplastia. A decisão foi da juíza Daniele Lima Pires Barbosa, da Central de Audiência de Custódia (CEAC) de Benfica.
A magistrada ressaltou que o custodiado foi preso em virtude do cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias que está dentro do prazo de validade.
A juíza negou ainda o requerimento da defesa pela revogação da prisão. “Cabe à CEAC, portanto, avaliar tão somente a regularidade da prisão e a validade do mandado de prisão, além de determinar a apuração de eventual abuso estatal no ato prisional. Sendo regular o ato prisional e o mandado de prisão, no caso concreto, a pretensão defensiva deve ser dirigida ao juízo natural ou ao órgão recursal competente. Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO DEFENSIVO, que poderá ser reapreciado a critério do juízo natural”, completou.
O médico foi preso nesta segunda-feira (18), por policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias. De acordo com a família, a mulher estava na unidade há quase dois meses desde quando um procedimento estético na barriga deu errado.
Os policiais cumpriram mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão e de condução coercitiva no Hospital Santa Branca. Além disso, os agentes investigam a denúncia de que o médico e sua equipe estariam impedindo que a mulher fosse transferida para outra unidade de saúde.