Justiça
Justiça do Rio concede liberdade provisória para mulher acusada de ofensas racistas
Ao deferir a liberdade provisória, o magistrado impôs o cumprimento de medidas cautelares
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Maria Cristina Rodrigues dos Santos foi presa por racismo — Foto: Reprodução Redes sociais
Na audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira (07), o juiz Rafael de Almeida Rezende concedeu liberdade provisória à Maria Cristina Rodrigues dos Santos, que foi detida pela acusação de injúria racial contra a empresária Fabiana Garcia Cunha da Silva e duas outras mulheres negras, dentro de uma agência bancária, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
O juiz levou em conta o fato da acusada ser primária e a soltura não vai prejudicar a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, no processo a que responderá. Ao deferir a liberdade provisória, o magistrado impôs o cumprimento de medidas cautelares, como a que determina a Maria Cristina o comparecimento mensal ao juízo e sempre que for intimada.
Ela também está proibida de se ausentar da cidade por mais de 10 dias, sem prévia autorização judicial, e também de se aproximar ou manter contato com as vítimas. A partir de agora, o processo passa a tramitar em uma das Varas Criminais.
De acordo com a acusação, Maria Cristina passou a ofender as mulheres negras após sair de dentro da agência bancária na tarde de quarta-feira (5/01), onde também teria furado a fila dos caixas eletrônicos.
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