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Começa 2º dia de julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, assassinos de Marielle

No 1º dia de julgamento, nesta quarta-feira (30), todas as testemunhas e réus foram ouvidos

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Segundo dia de julgamento do caso Marielle Franco.
Segundo dia de julgamento do caso Marielle Franco. Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Rio retomou, por volta de 9h30 desta quinta-feira (31), o julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, responsáveis pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Nesta quarta-feira (30), dez testemunhas prestaram depoimento, incluindo a jornalista Fernanda Chaves, que sobreviveu ao atentado, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle. Veja a lista completa abaixo:

  1. Fernanda Chaves, assessora de Marielle e sobrevivente do atentado;
  2. Marinete Silva, mãe de Marielle;
  3. Mônica Benício, viúva de Marielle e vereadora reeleita no Rio;
  4. Ágatha Arnaus, viúva de Anderson;
  5. Carlos Alberto Paúra Júnior, policial civil que fazia parte do núcleo que investigou o carro usado no crime;
  6. Luismar Cortelettili, agente da Polícia Civil do Rio;
  7. Carolina Rodrigues Linhares, perita criminal;
  8. Guilhermo Catramby, delegado da Polícia Federal e primeira testemunha de defesa;
  9. Marcelo Pasqualetti, policial federal;
  10. Ronnie Lessa, réu.

O promotor Eduardo Martins, do Ministério Público, afirmou que não haverá acordo de delação se primeiro não houver a condenação dos acusados.

“Os termos da colaboração estão sob sigilo, isso a gente não pode colocar aqui. A importância desse julgamento é que não existe colaboração, não existe acordo sem condenação, então nós precisamos garantir a condenação dele”, disse.

O cálculo da condenação será feito pela juíza Lúcia Glioche, que mediará todo o julgamento.

Foto: Lucas Araújo / Tupi

Viúva de Anderson Gomes presta depoimento emocionante

Ágatha Arnaus Reis foi a quarta testemunha no julgamento dos acusados pela morte de Marielle e do motorista. Ela relatou como a perda afetou profundamente sua vida e a do filho, então com apenas um ano e oito meses.

Em seu depoimento, Ágatha compartilhou ainda o impacto emocional e financeiro causado pela ausência do marido, descrevendo como a morte de Anderson dificultou o cuidado com o filho, que possui uma condição de saúde chamada onfalocel.

Julgamento

O julgamento, conduzido pela juíza Lúcia Glioche no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, deve ser encerrado até esta quinta-feira (31), quando a juíza deverá emitir seu veredito sobre os acusados.

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