Rio
Jovem desaparecida após sair para procurar emprego é encontrada morta
Camille Vitória, de 23 anos, estava desaparecida desde o dia 5 de julho. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição na Rodovia Rio-MagéO corpo de Camille Vitória Pereira Rodrigues, de 23 anos, foi encontrado nesta terça-feira (16), em Magé, na Baixada Fluminense, por agentes da Delegacia de Descoberta de Passageiros (DDPA). A jovem estava desaparecida desde o dia 5 de julho, quando saiu para uma entrevista de emprego no Centro do Rio e não foi mais vista.
Segundo a Polícia Civil, a investigação apontou que Camille recebeu uma proposta de trabalho para tirar fotos e vídeos para comprovar a traição de uma mulher casada. A pessoa que ofereceu o serviço seria João Domingos Valente, zelador do Sport Clube Anchieta, local muito frequentado pela vítima e onde teriam se conhecido.
Em depoimento, João afirmou que ofereceu o serviço para Camille quando um amigo antigo, chamado Ednalvaro Maia Rocha, teria lhe oferecido dinheiro pela indicação de uma mulher para o serviço. Alegou ainda que quem faria a contração do serviço seria uma terceira pessoa ainda não identificada e João teria feito a intermediação de Camille e Ednalvaro.
Também conhecido como “Nito”, Ednalvaro é ex-policial militar e teria matado Camille junto a outros dois homens, ainda não identificados.
Após prestar depoimento, Ednalvaro foi convencido a levar os agentes da DDPA até o local onde o corpo teria sido escondido, uma área de mata na Rodovia Rio-Magé (BR-116).
O corpo foi encontrado já em estado avançado de decomposição, mas com as mesmas roupas que a vítima usava no dia do desaparecimento. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizou perícia no local e o corpo foi encaminhado para o Posto de Perícia Técnica (PRPTC) de Teresópolis. O laudo da necropsia, que vai apontar a causa da morte, ainda não foi concluído.
A prisão preventiva de João e Ednalvaro foi requisitada pela Polícia Civil, mas foi negada pelo plantão judiciário na madrugada desta terça (16).
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) vai continuar com a investigação para apurar as motivações do caso.