Rio
Jongo da Serrinha completa 60 anos e pode se tornar Patrimônio Imaterial e Cultural do estado
Projeto de lei é de autoria do deputado Dionísio Lins (Progressista)Com a finalidade de preservar a cultura da música, do lazer e resguardar uma as maiores referências históricas do estado do Rio de Janeiro, o deputado Dionísio Lins (Progressista) apresentou nesta quinta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Rio, um projeto de lei que considera o Jongo da Serrinha como Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado. Segundo o parlamentar, o Jongo é um ritmo africano que tem sua origem na região do Congo-Angola, e que chegou ao Brasil através dos negros escravos que foram trazidos para trabalharem nas fazendas de café.
“O Jongo da Serrinha está completando 60 anos e já é reconhecido mundialmente, podendo ser considerado um quilombo urbano. Ele nasceu no terreiro de Vovó Maria Joana, respeitada mãe de santo, rezadeira e parteira da comunidade da Serrinha, localizada no bairro de Madureira, na Zona Norte. Lá, não se aprende apenas a dança. Oficinas de arte também recebem centenas de pessoas que querem conhecer um pouco mais sobre essa tradicional manifestação cultural”, explicou Dionísio.
O projeto nesse momento segue para a sanção do governador do Rio, Cláudio Castro, que pode aprovar ou não a medida.