Rio
Investigados em caso de infecção de transplantados por HIV tem prisão prorrogada pela Justiça
Segundo a Justiça, laboratório já emitiu dezenas de resultados com falso positivo e falso negativo para HIV, inclusive para criançasUma análise realizada pela promotora de justiça Elisa Ramos Pittaro Neves, na representação feita pelo Ministério Público, indica que o Laboratório PCS Lab Saleme, responsável pelo erro que provocou a infecção por HIV em pacientes após o transplante de órgãos infectados, já emitiu dezenas de resultados com falso positivo e falso negativo para HIV, inclusive para crianças.
De acordo com a promotora, “a reiteração dessa conduta demonstra total indiferença com a vida e a integridade física e psicológica de seus clientes, e da população como um todo”.
Com isso, o Tribunal de Justiça do Rio prorrogou nesta sexta-feira (18), a prisão dos quatro investigados.
Eles foram identificados com Walter Vieira, Ivanilson Fernandes dos Santos, Jacqueline Iris Bacellar de Assis, Jacqueline Iris Bacellar de Assis.
Walter e Ivanilson foram presos na segunda-feira (14), em uma operação da Polícia Civil. No mesmo dia, Jacqueline se apresentou à polícia. Já Cleber de Oliveira dos Santos foi preso na quarta-feira (16), após desembarcar de um voo de João Pessoa (PB).
Em nota, a assessoria do PCS Saleme informou que a investigação em curso apura dois diagnósticos de HIV reconhecidamente errados devido a falha humana. O PCS Lab Saleme permanece à disposição das autoridades. O laboratório informou ainda que não comentará sobre outros casos já arquivados ou ainda em tramitação na Justiça.