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‘Estamos vivendo um momento de alerta’ dispara secretário de Estado de Saúde sobre casos de H5N1 no Rio

Segundo caso foi confirmado na praia de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos

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O Governo do Estado recebeu, na última quarta-feira (24), a confirmação do segundo caso de ave silvestre migratória contaminada com Influenza Aviária (H5N1). O trinta-réis-de -bando (Thalasseus acudiflavus) foi recolhido por profissionais da AMBIPAR, empresa especializada em gestão ambiental, na praia de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Não houve exposição de pessoas à ave contaminada e não há registro de transmissão para humanos no estado.

Em entrevista ao Programa Cidinha Livre, o secretário de estado de Saúde, Dr. Luizinho, informou quais medidas serão tomadas para que a H5N1 não vire uma epidemia.

“Estamos vivendo um momento de alerta. Primeiro começaram com aves que apareceram mortas, no litoral do Espirito Santo, com Gripe Aviária. No decorrer da última semana, apareceram, no município de São João da Barra, região norte do Rio, a primeira ave contaminada. As pessoas que tiveram contato com o animal foram testadas pra ver se tinha algum caso de gripe aviária em humano, mas todos deram negativo.”

“Existem dois perigos que precisamos alertar: Essa gripe aviária é a H5N1, então a cobertura vacinal não cobre essa gripe. O risco de uma pessoa saudável ter essa doença é difícil, mas se for uma pessoa que apresenta a imunidade baixa o tratamento será mais difícil. É muito importante termos um cuidado especial mesmo não tendo, nesse momento, casos de H5N1 em humanos”

Questionado sobre qual o procedimento que a população deve ter ao encontrar uma ave morta, Luizinho afirmou que a primeira coisa a ser feita é ligar para o Corpo de Bombeiros. “É preciso entrar em contato com o corpo de bombeiros através do telefone e a própria corporação irá contatar o núcleo de vigilância de saúde que irá retirar o animal”.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), já estrutura um painel de monitoramento da Influenza Aviária. E será instituído um fluxo de comunicação entre a SEAPPA e a CIEVS para informar qualquer mortalidade de aves suspeitas, assim como pessoas com suspeita de síndrome gripal com histórico de contato com aves suspeitas.

Os técnicos das secretarias ressaltam que não há motivos de preocupação da população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).