Influenciador negro acusa PMs de racismo durante abordagem no Centro do Rio - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Rio

Influenciador negro acusa PMs de racismo durante abordagem no Centro do Rio

Nas redes sociais, Júlio de Sá lamentou o incidente

Publicado

em

Júlio de Sá
Júlio de Sá (Foto: Reprodução)
Júlio de Sá

Júlio de Sá (Foto: Reprodução)

O influenciador negro Júlio de Sá fez um registro de ocorrência na 5ª DP após abordagem policial considerada racista quando saía de uma loja no Centro do Rio. Ele conseguiu registrar o momento através de uma live no Instagram.

O caso foi registrado como um crime de preconceito, na lei 7116, que trata de crimes de preconceito por raça, cor, religião ou etnia.

No vídeo publicado, Júlio afirma que foi abordado por policiais militares do programa Segurança Presente e que os agentes pediram que ele se identificasse após deixar uma loja de roupas, na Rua da Quitanda. Eles ainda disseram que o influenciador tinha entrado e saído da loja de forma muito rápida, e que haviam visto um volume na sua cintura.

A assessoria de imprensa do programa Segurança Presente enviou a seguinte nota:

“Os policiais do Centro Presente estavam patrulhando a região quando suspeitaram de um rapaz que, segundo eles, demonstrou insatisfação com a aproximação policial e pareceu querer se desvencilhar dos agentes entrando em uma loja. Os policiais se aproximaram do rapaz e pediram que ele se identificasse, mas ele se recusou e foi conduzido à delegacia, conforme procedimento padrão. Na DP ele foi identificado, nada foi constatado e foi liberado em seguida.

Vale ressaltar que o foco da Operação Segurança Presente é o atendimento à população e as abordagens policiais são realizadas conforme previsto em lei. Os policiais e agentes da operação são orientados e a cor da pele não é escolha para abordagem policial. As abordagens não são pautadas por cor da pele, orientação sexual, religiosa, de gênero ou qualquer fator pessoal, mas a partir de denúncias ou comportamentos que podem representar algum risco à coletividade”.