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Capital Fluminense

Homem é preso por exploração sexual de menores em abrigo da Prefeitura no Catete

Leandro Campos Braga, de 45 anos, trabalhava como porteiro na Casa de Acolhida do Catete há 11 meses e aliciava meninas atendidas na unidade

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Porteiro de abrigo da Prefeitura é preso por exploração sexual de menores
Leandro Campos Braga, de 45 anos, foi preso no momento em que chegava para trabalhar em um abrigo municipal na Praça da Bandeira neste domingo (Foto: Reprodução)

Um homem de 45 anos foi preso na manhã deste domingo (29) por exploração sexual de menores atendidas na Casa de Acolhida do Catete, um abrigo da Prefeitura localizado na Zona Sul do Rio. Leandro Campos Braga trabalhava como porteiro no local há 11 meses e aliciava internas da unidade voltada à reinserção social.

Os crimes vieram à tona após uma denúncia feita por funcionários do abrigo durante um trabalho de ação social realizado pelos agentes do Laranjeiras Presente na Casa, que acolhe 20 meninas entre 12 e 18 anos.

As informações foram repassadas aos policiais civis da 9ª DP (Catete), que iniciaram as investigações e confirmaram as denúncias.

As investigações apontaram que o suspeito teria incluído uma das internas do abrigo em um grupo de mensagens por aplicativo, onde eram compartilhadas imagens de conteúdo sexual.

A apuração também mostrou que o porteiro induziu uma jovem a namorar um homem, que supostamente seria seu sobrinho.

Após a expedição do mandado de prisão pelo plantão judiciário, Leandro Campos Braga foi preso no momento em que chegava para trabalhar em outro abrigo municipal na Praça da Bandeira, destinado a adolescentes do sexo masculino.

Por meio de nota, a Prefeitura do Rio informou que o acusado trabalhava como porteiro terceirizado na unidade e que o funcionário será demitido.

Casa de Acolhida do Catete

Vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Rio de Janeiro, a unidade funciona desde 2008, na Zona Sul da cidade, oferecendo abrigo para meninas de 12 a 18 anos, que apresentam algum histórico de violação de direitos.

A Casa beneficia usuários da rede de proteção social da Prefeitura e realiza um trabalho voltado para o investimento na autonomia pessoal e reinserção social, seja ela em família de origem, extensa, ou substituta.

Leia a nota na íntegra

“A Secretaria Municipal de Assistência Social informa que denunciou o colaborador citado à Polícia Civil, com o objetivo de evitar qualquer tipo de violação de direitos.

O profissional em investigação exercia a função terceirizada de porteiro da Unidade e o caso corre em segredo de justiça. Ele será demitido.

A Secretaria afirma ainda que seguirá acompanhando o caso e contribuindo com as investigações. O órgão vai continuar prestando apoio e atendimento à vítima.”

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