Histórico violento: Torcedores do Peñarol acumulam confusões e tragédias no Rio

Torcedores do Peñarol voltaram a se envolver em tumultos na cidade do Rio nesta quarta-feira (23), reforçando um histórico de episódios violentos no município. A situação mais grave ocorreu em 2019, quando Roberto Vieira de Almeida, torcedor do Flamengo, foi brutalmente agredido por uruguaios na orla de Copacabana, momentos antes de uma partida da Libertadores no Maracanã. Roberto tentou apartar a briga e foi golpeado na cabeça com uma cadeira, morrendoo no ano seguinte em decorrência dos ferimentos.

Na época, três suspeitos foram presos por três meses, mas acabaram liberados para responder em liberdade, sem a necessidade de deixar o Brasil. Além disso, em setembro deste ano, a Praia da Macumba, na Zona Oeste do Rio, foi palco de mais uma briga envolvendo torcedores uruguaios. Três deles foram detidos, dando sequência a uma série de incidentes envolvendo a torcida do clube uruguaio em território brasileiro.

Torcedores do Peñarol levam caos à orla do Recreio

Cerca de 250 torcedores do Peñarol foram detidos após se envolverem em uma confusão na orla do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. O grupo chegou ao local em três ônibus de turismo. De acordo com a Polícia Militar, a confusão aconteceu após um dos torcedores furtar um celular em uma padaria, por volta do meio-dia.

O episódio ocorreu poucas horas antes do confronto entre Peñarol e Botafogo, pela semifinal da Copa Libertadores, no Estádio Nilton Santos, na Zona Norte.

Durante o episódio, quiosques foram saqueados e depredados. Furtos de mercadorias foram cometidos. Diversos homens, muitos escondendo o rosto, usaram paus, pedras e garrafas para atacar policiais militares e outras pessoas que estavam no local. Motos e carros estacionados no local também foram incendiados.