Capital Fluminense
Grupo de mulheres realiza ato e pede por Justiça antes de julgamento de Jairinho e Monique
Esta é a primeira vez que o ex-vereador e a mãe de Henry Borel serão ouvidos após prisão pela morte do meninoCerca de 30 mulheres se reuniram, na manhã desta quarta-feira (08) em frente ao Tribunal de Justiça do Rio onde acontece, a partir das 9h30, mais uma audiência de instrução do caso Henry Borel.
Nesta quarta-feira (08), Jairinho e Monique serão ouvidos pela primeira vez após a prisão. Uma das manifestantes veio de Pernambuco para pedir Justiça pela criança. Lucinha Mota perdeu a filha, Beatriz, na época com 7 anos. A menina foi morta a facadas.
“Nós estamos aqui, pais e familiares, para nos fortalecermos e mudar a nossa legislação que é fraca. Nós queremos Justiça!”, disse Lucinha.
Maria Aparecida Camargo, tia de Leniel Borel, pai de Henry Borel também falou sobre o julgamento. Para ela, a mãe do menino, Monique Medeiros, deve confessar algo sobre o crime, diferente do pai que não deve dar mais informações sobre o caso.
“Nós só pedimos Justiça. Eu acredito que ela [Monique Medeiros], como mãe, deve confessar alguma coisa, ele[Jairinho] não, mas ela sim. Ela tem que ter algum sentimento, não é possível. Ela convivia com a gente, me chamava de tia. O desejo da família é que vá a Júri Popular”, disse Maria Aparecido Camargo, tia de Leniel Borel, pai de Henry Borel.
Antes do início da audiência o advogado de Jairinho Lúcio Adolfo disse que orientou o padrasto de Henry Borel a não falar.
“Como estou chegando agora eu sei que é um processo bastante complexo, exige um aprofundamento de estudo muito grande pra fazer a coisa com seriedade. Eu, com meus colegas de trabalho decidimos nos mantermos em silêncio até que a gente possa analisar qual caminho vamos seguir. O Jairo pela primeira vez será ouvido, então é um momento importante do processo. Nós não queremos que isso se estenda mais”.
Jairinho e Monique Medeiros estão presos desde o dia 8 de abril do ano passado acusados pela morte da criança.