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Governador Cláudio Castro propõe Plano de Transição Energética para o Rio de Janeiro

Mensagem com o Projeto de Lei que cria a medida foi assinada na abertura do Energy Summit, evento global de inovação e empreendedorismo 

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governador do Rio Cláudio Castro
(Foto: Reprodução)

O governador Cláudio Castro assinou, nesta terça-feira (18), mensagem encaminhando à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) o Projeto de Lei que cria a Política Estadual de Transição Energética. O documento foi apresentado durante a abertura do Energy Summit, evento global de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, que acontece pela primeira vez no Rio de Janeiro, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. Castro formalizou também o protocolo de intenções com a Petrobras para viabilizar a implantação de um projeto-piloto de energia offshore.

Maior produtor de petróleo e gás do país, o Rio de Janeiro está avançando na transição energética para se consolidar como protagonista da matriz brasileira, e também garantir um futuro sustentável para o estado. Atualmente, há 15 projetos de geração de energia eólica offshore em fase de licenciamento no Ibama.

“A Política Estadual de Transição Energética definirá e coordenará as ações de transformação do setor de energia fluminense. O Estado do Rio tem uma matriz energética diversificada, relevantes vantagens competitivas, e oferece inúmeras e diversificadas oportunidades para o desenvolvimento do setor. Vamos transformar o Rio de Janeiro em referência na transição energética do país e garantir um futuro próspero para o estado, com desenvolvimento econômico e social” afirmou o governador Cláudio Castro.

A proposta da Política Estadual de Transição Energética foi construída com a participação de vários setores da sociedade, de empresas, entidades de classe, organizações da sociedade civil e gestores municipais, por meio de audiências e consultas públicas realizadas pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar. A agenda de transição energética visa a descarbonização da matriz energética estadual, o desenvolvimento de indústrias e serviços energéticos de baixo carbono e a promoção de uma transição justa e inclusiva, gerando emprego e renda.

“A transição energética, além de um compromisso ambiental, deve ser vista como oportunidade de desenvolvimento e geração de renda. Trabalhamos com a premissa de que a transição precisa ser justa e inclusiva, gerando benefícios para todos os setores e camadas sociais” afirmou o secretário interino de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto.

O Estado é o maior produtor de biometano do país, o segundo maior de biogás e tem a segunda maior rede de gasodutos de distribuição, com grande potencial de geração de fontes energéticas, como energia solar, fotovoltaica, biogás e hidrogênio.

Implantação do projeto-piloto de energia eólica offshore

O governador Cláudio Castro e a Petrobras, representada no evento pelo diretor de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim, assinaram um protocolo de intenções para realização de estudos conjuntos, mirando a viabilização da implantação do projeto piloto de energia eólica offshore.

“A Petrobras tem um histórico de utilização intensa de tecnologia para a viabilização de grandes projetos em ambiente marítimo e a execução de projetos-piloto é uma das ferramentas de aquisição dos conhecimentos necessários, em conjunto com a iniciativa da maior campanha de mapeamento eólico offshore no Brasil” explicou Maurício Tolmasquim. 

O acordo prevê mecanismos de cooperação, com alinhamento do projeto aos programas e políticas estaduais. Como objetivo, o projeto-piloto possibilitará o teste e qualificação de novas tecnologias e incentivará a implantação de eólicas offshore no estado.

Castro participou da solenidade de abertura do evento ao lado do CEO do Energy Summit, Hudson Mendonça, do editor-chefe do MIT, André Miceli, e de outros representantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, sigla em inglês). O evento que aocntece até amanhã (19), discutirá os caminhos para o futuro do setor energético nos próximos 10 anos.

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