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Economia

Firjan discute parceria Brasil-EUA no comércio exterior com subsecretário norte-americano

Escritório de Assuntos Econômicos e Comerciais do Departamento de Estado foca em temas específicos

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(Foto: Divulgação / Firjan)

Discutir o Nearshoring: Papel da parceria Brasil-EUA na Cadeia de Suprimentos Regional e Global foi o objetivo da reunião extraordinária do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan, na sede da federação.

As oportunidades e os desafios foram debatidos pelos conselheiros e por Tony Fernandes, subsecretário adjunto do Escritório de Assuntos Econômicos e Comerciais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em visita ao Brasil. A chefe do Setor de Política e Economia do Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro, Sofia Khilji, também participou do debate.

Carlos Fernando Gross, 1º vice-presidente da Firjan CIRJ, ressaltou a importância dos EUA como parceiro comercial do Brasil. “Em 2022, o comércio do Rio com empresas americanas totalizou US$ 15 bilhões. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do estado. E o primeiro fornecedor de produtos para o estado do Rio. A Firjan trabalha no ambiente de comércio para facilitar a eficiência das operações”. 
 “É importante pensar o comércio não só nas relações financeiras, mas também em decisões estratégicas compartilhadas por Brasil e EUA. O momento é de oportunidade para os setores de saúde e transição energética. E o Rio de Janeiro não pode ser esquecido. Neste caminho, podem contar com o apoio da Firjan”, acrescentou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho de Relações Internacionais da Firjan.

O Escritório de Assuntos Econômicos e Comerciais do Departamento de Estado foca em temas específicos. “Na pandemia, percebemos muita dependência de produtos de algumas partes do mundo. Agora o governo quer entender melhor a cadeia de suprimentos e criar áreas estratégicas como automobilística, energia limpa e farmacêutica, com o Brasil e outros países. Queremos redirecionar os investimentos para essas áreas. É preciso saber como incentivar as indústrias daqui a investirem nas cadeias de suprimentos. Os países não tinham esse foco em tecnologia avançada. É uma oportunidade para o setor privado brasileiro diversificar”, ressaltou Tony Fernandes.

Fonte: Firjan.