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‘Ficou surpresa de ser a principal suspeita’, diz delegado sobre Júlia Andrade

Marcus André Buss, titular da 25º DP (Engenho Novo), contou detalhes da investigação sobre morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond

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Cartaz pedindo informações de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado. Foto: Divulgação

Uma equipe policial segue buscando por Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, apontada como principal suspeita da morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teve o corpo encontrado em estado de decomposição em seu apartamento no bairro do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio.

Luiz Marcelo Antônio Ormond (Foto: Reprodução)

Em entrevista para a Super Rádio Tupi, o delegado Marcus André Buss, titular da 25º DP (Engenho Novo), contou detalhes sobre a investigação:

“A Júlia chegou realmente a prestar depoimento logo no início das investigações. Nós acreditávamos até que ela não fosse comparecer à delegacia, tendo em vista o número de evidências que havia contra ela, mas ela foi ela prestou a declaração. Ela contou uma história completamente fantasiosa em que chegou a dizer que na manhã de segunda-feira, quando o corpo da vítima já se encontrava e avançado estado de decomposição, eles teriam tomado café da manhã juntos”, iniciou.

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Além desse comportamento inicial, Marcus André relatou que Júlia demonstrou frieza e se surpreendeu por ser apontada como principal suspeita do crime. “Ela apenas perguntou se da próxima vez que fosse chamada que se ela deveria comparecer com advogado”, completa o delegado.

Uma cigana, identificada como Suyane Breschak, amiga de Júlia, foi presa suspeita de participar do crime, recebendo parte dos bens da vítima. Essa mulher atuava, como mentora espiritual de Júlia há 12 anos, e disse que realizava trabalhos para que os namorados não descobrissem que a amiga era garota de programa.

Ainda segundo Suyane, ao longo dos anos Júlia devia uma quantia de R$ 600 mil. De acordo com as investigações, a Júlia colocou 50 comprimidos de morfina moídos em um brigadeirão e dado para o empresário comer.

Cigana Suyane Breschak, amiga de Júlia, presa suspeita de participar do crime (Foto: Reprodução)

“Durante todo esse período, ela entrou e saiu do apartamento diversas vezes. Inclusive foi na academia, se exercitou e voltou para o apartamento já seguramente quando a vítima se encontrava morta, ou seja, ela pernoitou se alimentou e tudo lá no apartamento na companhia do cadáver”, explicou Marcus André Buss sobre a movimentação de Júlia Andrade, enquanto a Luiz Marcelo estava morto.

As investigações continuam para entender outras circunstâncias e também verificar a participação de outras próximas no crime.

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