Capital Fluminense
Familiares de ambulante morto na Pavuna reclamam de demora de remoção de corpo ao IML
Segundo a polícia, Vanderson tinha antecedentes criminais e estaria com um grupo de criminosos.Familiares de Vanderson Gomes, de 20 anos, baleado e morto, num confronto entre policiais e criminosos na Pavuna, na Zona Norte do Rio, acusam a PM pela morte do ambulante e negam que ele tenha envolvimento com o tráfico.
Daiana Azzor, tia do jovem, reclamou ainda da demora da transferência do corpo do Hospital Estadual Carlos Chagas até o IML do Rio. Segundo ela, só não demorou mais pois ela falou com a imprensa ” O hospital informou a todo tempo que já tinha feito o pedido para o IML diversas vezes, o que eles puderam fazer eles fizeram, só não demorou mais pelo fato de ter corrido atrás e exposto todo esse caso” disse a tia.
Segundo a polícia, Vanderson tinha antecedentes criminais e estaria com um grupo de criminosos.
Segundo parentes, ele foi baleado pela polícia quando fazia um lanche numa padaria na comunidade Ficap, no fim da tarde de segunda-feira (12). Ainda segundo eles, Vanderson trabalhava desde os 9 anos como vendedor de balas.
Durante uma ação na região, os policiais disseram ter encontrado Vanderson caído no chão, baleado. A cerca de cinco metros dele, os PMs acharam uma pistola, munições e um bolsa com dinheiro e drogas.
No registro feito na delegacia, um policial disse que Vanderson estava junto ao grupo de marginais. Mas não soube informar se ele carregava uma arma de fogo.
O jovem foi socorrido pelos policiais e levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte. Mas não resistiu e morreu no local.
O delegado da 39ª DP (Pavuna) que está com o caso, determinou a apreensão da arma utilizada pelo PM no confronto.