Rio
Familiares de advogada morta após lipoaspiração denunciam caso em delegacia
Silvia de Oliveira Martins morreu no último domingo (17) após procedimento de lipoaspiração
Familiares de Silvia de Oliveira Martins, advogada de Mc Poze que morreu após uma lipoaspiração no último domingo, estiveram na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) nesta quarta-feira para fazer o registro de ocorrência do caso.
Os parentes de Silvia suspeitam que a morte dela seja consequência de uma postura imprudente da médica Geysa Leal Corrêa, médica responsável pelo procedimento cirúrgico e que já havia sido condenada em 2022 pela morte de outra paciente. A Polícia Civil afirma que o fato está sendo registrado e será encaminhado para a 9ª DP (Catete), em razão do local onde a cirurgia foi realizada.
A advogada foi enterrada nesta segunda-feira, no cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Zona Oeste. De acordo com o filho de Silvia, Pedro de Oliveira, de 21 anos, disse que os parentes não sabiam de processos envolvendo a médica antes da cirurgia da mãe.
“A gente não sabia de processo, de homicídio, de nada que a médica já tinha cometido. Se soubéssemos, nunca íamos deixá-lá fazer a cirurgia”, desabafou Pedro.
Em 2021, o Ministério Público denunciou Geysa pela morte de uma paciente, que teve complicações após uma hidrolipo, lipoaspiração com enxertia. Em 2022, a médica foi condenada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e recebeu penas de restrição de direitos e pagamento de multa.
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