Família nega que homem que ateou fogo em ônibus em Duque de Caxias tenha parentesco com vítimas

A Polícia Civil investiga o que teria levado Cléber da Conceição a atear fogo em um ônibus, nesta quarta-feira (5), que deixou pelo menos 5 feridos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

As primeiras informações davam conta de que ele teria ateado fogo no veículo para atingir uma mulher que ele tinha um relacionamento e não aceitou o término. A informação foi negada.

Testemunhas afirmam que o criminoso não permitiu que os passageiros saíssem do veículo. Uma menina de 4 anos segue internada em estado grave no Hospital Adão Pereira Nunes com 98% do corpo queimado. A mãe dela, Larissa Silvestre, também está internada no Hospital Caixas D’or e também está em estado grave.

Segundo familiares das vítimas, elas não têm parentesco com o criminoso, conforme testemunhas haviam informado anteriormente.

“Elas não têm parentesco com esse homem, ninguém nem sabe quem é ele, elas não conheciam ele”, afirmou Jéssica, cunhada da criança, que negou conhecer Cléber.

“Pelo que sabemos ela (a criança) estava no colo da mãe. Esse homem entrou com uma maleta preta, tirou a garrafa com gasolina jogou no ônibus. Jogou fogo e pegou nelas”, disse.

O irmão da criança, Rafael Gabriel Ribeiro, também frisou que elas não conheciam o acusado. ” Nós fomos conhecer ele ontem, depois do que ele fez, ninguém da família conhece ele”. ressaltou ela.

Cleber foi preso em flagrante e está internado sob custódia no Hospital Moacyr do Carmo.