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‘Fala Comigo’, projeto de atendimento a surdos e deficientes auditivos, é lançado pela Prefeitura do Rio

A partir de agora os deficientes serão atendidos todas as terças e quintas, de forma presencial, por um tradutor especializado na linguagem

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‘Fala Comigo’, projeto de atendimento a surdos e deficientes auditivos, é lançado pela Prefeitura do Rio
‘Fala Comigo’, projeto de atendimento a surdos e deficientes auditivos, é lançado pela Prefeitura do Rio (Foto: Secretaria Municipal de Habitação)

O Secretário Municipal de Habitação, Patrick Corrêa, inaugurou, na terça-feira, o ‘Fala Comigo’, projeto de atendimento a surdos e deficientes auditivos com tradução de libras em seu posto de atendimento, na Rua Senhor dos Passos 50, Centro.

A partir de agora os deficientes serão atendidos todas as terças e quintas, de forma presencial, por um tradutor especializado na linguagem. Nos outros dias o serviço será por teleatendimento.

A estreia foi, segundo o deficiente Manoel Meirelles, nota 10. Ele, surdo que foi se inscrever no programa Minha Casa Minha Vida, agradeceu a iniciativa. “O prefeito está de parabéns. A gente fica muito feliz por ver esta barreira da comunicação sendo quebrada aqui no Posto da Habitação”, disse Manoel, 52 anos, morador de Água Santa.

O secretário Patrick Corrêa ficou entusiasmado com o que considerou um avanço. Ele próprio é parente de um deficiente intelectual – seu sobrinho, que vive com sua família em Araruama e adora recebê-lo no portão de casa -, Patrick destacou a importância da medida, missão que deu ao recém-chegado Coordenador de Inclusão da SMH, William Correia.

“A exclusão não se dá só por problemas de saúde. Muitas vezes a pessoa deixa de pedir seus direitos, de vir aqui para se inscrever no Minha Casa Minha Vida, porque imagina que não será entendido, que ninguém vai compreender o que quer, e sequer sai de casa”, afirmou. “Já até marquei com o William (coordenador de Inclusão da SMH) minhas aulas de libras”, disse.

O Coordenador de Inclusão, William Correia, festejou o início do Fala Comigo. “Entendemos essa necessidade a partir de conversas com outras coordenadorias e fico muito feliz por ver o serviço tendo início. Agora vamos trabalhar para capacitar minimamente os servidores que atuam na ponta, em contato com as comunidades, para entenderem estas necessidades”.

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