Rio
Fábrica de fantasias atingida por incêndio tinha ‘gato’ de luz, diz perícia
A fábrica não possuía alvará do Corpo de Bombeiros e foi interditada pela Polícia Civil![](https://www.tupi.fm/wp-content/uploads/2025/02/incendio-fabrica-alvara-funcionamento.jpg)
A Polícia Civil do Rio identificou ligações clandestinas de energia na fábrica Maximus Confecções, que foi destruída por um incêndio na manhã desta quarta-feira (12).
Os investigadores apuram se o “furto de energia “gato” de luz pode ter causado o incêndio, que deixou 21 feridos e destruiu as fantasias de três escolas de samba.
A fábrica não possuía alvará do Corpo de Bombeiros e foi interditada pela Polícia Civil. O teto do imóvel ainda corre risco de desabamento.
Momentos de desespero vividos por funcionários
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas no incêndio que atingiu o imóvel na Rua Roberto Silva, em Ramos, na Zona Norte do Rio. No total, 12 vítimas estão em estado grave. Entre elas, oito estão entubadas, com queimaduras internas.
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Foram mobilizados treze quartéis, com 90 agentes, e 30 viaturas para atuar no resgate das vítimas e no combate às chamas. Os bombeiros trabalharam no rescaldo até as 15h30.
Imóveis vizinhos à fábrica foram evacuados por precaução.
A fábrica funcionava 24 horas por dia
Conforme relatado por funcionários da Maximus, a produção no local era ininterrupta, com esquema de turnos, por isso, muitos trabalhadores estavam dormindo no local no momento do incidente.
O Ministério Público do Trabalho investiga as condições de trabalho dos funcionários.
A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães e, a poucos dias do Carnaval, a produção estava atrasada.
As escolas Império Serrano, Unidos de Bangu e Unidos da Ponte, que tiveram toda sua produção destruída, não serão julgadas caso desfilem.
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