Rio
[EXCLUSIVO] Madrasta acusada de envenenar enteados tem prisão convertida para preventiva
Com isso, ela será transferida de Benfica, na Zona Norte do Rio, onde estava desde que foi presa, para o Instituto Santo Expedito (ISE), em Bangu, na Zona Oeste da cidadeA Justiça do Rio determinou nesta quarta-feira (13), que Cintia Mariano Cabral teve a prisão convertida convertida para preventiva. Com isso, ela será transferida de Benfica, na Zona Norte do Rio, onde estava desde que foi presa, para o Instituto Santo Expedito (ISE), em Bangu, na Zona Oeste da cidade. Lá, a acusada ficará separada das outras presas para garantia da sua integridade física.
A acusada passou a condição de ré na Justiça pela morte da enteada Fernanda Cabral e pela tentativa de homicídio do enteado Bruno Cabral. O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal do Rio, recebeu, na última segunda-feira (11), a denúncia do Ministério Público Estadual (MPRJ) contra a mulher.
Bruno, de 16 anos, sobreviveu ao crime, mas a sua irmã, Fernanda, de 22, não resistiu e morreu em 28 de março. Fernanda ficou 13 dias internada antes de vir à óbito.
A denúncia feita pela 3ª Promotoria de Investigação Penal da Área Territorial de Bangu e Campo Grande entendeu que “Cintia agiu livre e conscientemente, com vontade de matar, envenenando a comida dos enteados”.
O Ministério Público sustentou ainda que nos autos há “prova cabal da materialidade dos crimes praticados contra as vítimas Fernanda e Bruno”.
“Após os fatos, ambas (vítimas) apresentaram, como pontuado no relatório da autoridade policial, sintomas típicos de intoxicação exógena por carbamato (chumbinho), quando verificados de forma simultânea”, afirma o trecho da denúncia.