Rio
EUA ajudaram a identificar contratos superfaturados na intervenção federal
Entidade é especializada em monitoramento de organizações criminosas internacionais, e investigava a empresa responsável pela assinatura de contratos com o governo brasileiro.
A agência Homeland Security Investigation (HSI), ligada à secretaria de Defesa dos Estados Unidos, auxiliou Polícia Federal nas investigações sobre o superfaturamento da compra de coletes balísticos durante a intervenção federal, no Rio de Janeiro. A entidade é especializada em monitoramento de organizações criminosas internacionais, e investigava a empresa CTU Security, responsável pela assinatura de contratos do material com o governo brasileiro.
O acordo firmado estabelecia a compra de 9.360 coletes, mas os valores tiveram sobrepreço. O governo americano forneceu as informações para autoridades do Brasil e descobriram a participação de militares das Forças Armadas que estavam cedidos ao gabinete de intervenção federal.
Dados sigilosos levantados pela Homeland Security descobriram que a CTU planejou o assassinato de Jovenel Moïse, então presidente do Haiti. De acordo com as investigações, o objetivo do crime foi facilitar a tomada do poder haitiano através de Christian Sanon, adversário de Moïse na disputa eleitoral.
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