Patrulhando a Cidade
Estudo aponta que agentes de segurança mataram mais em 2018 no Rio de Janeiro
Reportagem da Super Rádio Tupi conversou com especialistas sobre o aumento da criminalidade no estado
Foto: Divulgação PMERJ
O número de mortes por agentes de segurança pública aumentou em 2018 no Rio de Janeiro. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta semana, 22,8% das mortes cometidas na cidade tiveram policiais como autores dos disparos. O número de assassinatos também cresceu. O jornalista Isaac Santos conversou com especialistas sobre o aumento da criminalidade na região. O advogado criminalista, Marcos Espíndola garantiu que não tem dúvidas que o momento vivido pela população carioca é contraditório e essa divergência justifica os números apresentados pelo levantamento.
Ainda de acordo com Espíndola, a polícia deve atuar para preservar a vida sempre.
O ativista e líder do coletivo “Voz das Comunidades”, Rene Silva não ficou surpreso com os números apresentados pelo Anuário Brasileiro. Ouvido pelo jornalismo da Super Rádio Tupi, o rapaz relatou abusos cometidos pela polícia durante abordagens no interior das favelas.
Por meio de nota, a Polícia Militar do Rio de Janeiro afirmou que lida com um cenário bastante distinto em relação ao restante do país e que as comunidades cresceram de forma desordenada, se transformando em alvo de disputa por territórios entre facções fortemente armadas. Ainda segundo a corporação, as “operações da PM são pautadas por planejamento prévio e executadas dentro da lei, tendo como preocupação central a preservação de vidas, a prisão de criminosos e a apreensão de armas e drogas”.
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