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Escritório da primeira dama do Estado, Helena Witzel, é um dos endereços alvos da Operação Placebo

Agentes federais também estiveram na residência particular de WItzel

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Anteriormente, o governador do estado já havia testado positivo para o novo coronavírus (Foto: Reprodução)

Wilson Witzel e a esposa, Helena Witzel (Foto: Reprodução)

Endereços ligados ao governador Wilson Witzel foram alvos da Operação Placedo, deflagada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (26). O objetivo é investigar desvios de verbas da Saúde do Estado do Rio de Janeiro destinadas a ações no combate ao novo coronavírus.

Ao todo são 12 mandados de busca e apreensão, cumpridos no Palácio das Laranjeiras, na residência particular de Witzel, no Grajaú, além do escritório da primeira dama, Helena Witzel, e das casas do ex-secretário de saúde, Edmar Santos e o ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriel Neves, que está preso no Presídio José Frederico Marques, em Benfica.

Os mandados, autorizados pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ, tiveram como base duas investigações da Lava-Jato no Rio, apreenderam computadores e celulares de Wilson Witzel. Todo o material apreendido já foi encaminhado para a seda da Polícia Federal, no Centro do Rio.

As investigações foram iniciadas após provas coletadas durante a Operação Favorito, realizada há duas semanas, que prendeu Mario Peixoto, empresário ligado ao governador.

Em nota, Wilson Witzel afirmou que não há nenhum tipo de ligação no esquema de desvios de verbas públicas que seriam destinadas para o combate da Covid-19 no Estado do Rio.

“Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro”, disse Witzel.