Rio
Empregada doméstica é encontrada morta com sinais de violência sexual na casa de patrões
Laudo aponta que Gilmara da Silva, de 45 anos, chegou à unidade sem as roupas íntimas
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(Reprodução)
A empregada doméstica Gilmara da Silva, de 45 anos, morta na casa dos patrões, um casal de idosos em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, pode ter sido estuprada. Isso porque, o laudo do Hospital Federal Cardoso Fontes para onde ela foi levada pelos filhos dos patrões da vítima e pelo suspeito de cometer o crime, apontou que, além de espancamento e asfixia mecânica, ela também teria sofrido violência sexual já que foi encontrada a “presença de secreção esbranquiçada na região genital da vítima”.
O documento apontou ainda que a empregada chegou à unidade sem as roupas íntimas e calça comprida rasgada.
Uma das filhas da Gilmara, Milena de Almeida, não acreditou quando pegou o laudo. “A gente teve um baque, uma supresa. Além da minha mãe ter sido agredida, ela foi estuprada também”, aponta.
Segundo a delegada Bianca Gebara, somente perícias técnicas vão comprovar o ato sexual. “Foi colhido vestígio de semens, para futuro confronto. Há vestígios de uma relação sexual recente mas só perícias técnicas vão poder afirmar isso”.
O laudo do Hospital Federal Cardoso Fontes apontou ainda que Gilmara chegou ao hospital já desacordada, sem movimentos respiratórios e com presença de sangue na boca, no nariz, no pescoço e com hematomas por todo o corpo.
Na noite desta segunda-feira (3) a polícia prendeu o suspeito de matar a empregada. O preso é o enfermeiro Cláudio da Silva Antônio que trabalhava na mesma casa que vítima trabalhava.
Desavenças entre a vítima e o enfermeiro:
Segundo os familiares de Gilmara, o enfermeiro, contatando já dois meses paga cuidar dos idosos, tentava prejudicar o trabalho de Gilmara.
“Ela sempre me contava quando chegava em casa que eles sempre tinham desavenças, que ele atrapalhava o trabalho dela. Ela relatava também que ele maltratava a patroa, cotava a comida dela. Mas ela nunca chegou a relatar agressão ou ameaça. Mas as desavenças eram grandes.”
Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
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