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EMERJ convida a atriz Zezé Motta para debater ‘A mulher negra e a cultura’

Debate será das 10h às 12h, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura

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(Foto: Divulgação)

A Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promove, no dia 31 de agosto, o encontro “A mulher negra e a cultura”, por meio do Fórum Permanente de Biodireito, Bioética e Gerontologia e do Núcleo de Pesquisa em Bioética e Saúde Social. O debate será das 10h às 12h, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura.

A abertura do encontro será realizada pela diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, e pela presidente do Fórum, coordenadora do Núcleo e doutora em Bioética, Ética aplicada e Saúde Coletiva, a juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo.

Mesa redonda

A atriz e vencedora do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022 como melhor atriz coadjuvante, Zezé Motta, participará da mesa ao lado da vice-presidente do Fórum e diretora de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), a desembargadora Ivone Ferreira Caetano, e pela especialista em Gênero e Direito pela EMERJ, analista judiciária e assistente social, Soyanni Silva Alves.

Zezé Motta

Cantora, atriz, mãe de quatro filhos e ativista. São 14 discos, 35 novelas e mais de 55 filmes. Esta é Maria José Motta de Oliveira, ou simplesmente Zezé Motta. Ingressou nos estudos de teatro na década de 1960, quando fez as primeiras peças. A estreia na televisão foi na novela Beto Rockfeller (1968), na TV Tupi. Nos anos de 1970, lançou os primeiros discos.

Firmada no cenário artístico como umas das atrizes mais completas, talentosas e carismáticas do Brasil, Zezé ganhou em 2019 uma segunda biografia, “Zezé Motta – Um Canto de Luta e Resistência”.

Com mais de cinco décadas de carreira no currículo, Zezé Motta não imaginava descobrir uma nova função em meio à pandemia. Aos 78 anos, a artista se viu cercada de convites para participar de campanhas publicitárias e, hoje, além de atriz e cantora, virou influenciadora digital. Em poucos meses, viu os seguidores se multiplicarem em seu Instagram, que soma mais de 780 mil fãs.

Atualmente, está escalada para dois novos projetos na TV Globo: Fim, série baseada no livro homônimo de Fernanda Torres, e Arcanjo Renegado, uma das séries mais assistidas do Globoplay. (Fonte: https://montenegrotalents.com.br e http://www.blogdazeze.com.br)

Mulher negra e a cultura

No Brasil, o racismo e a questão de gênero são os elementos que moldam a pirâmide social, e a situação da mulher negra na sociedade é um reflexo direto da forma como as camadas sociais são construídas. Ser mulher no Brasil é desafiador. Ser mulher negra, ainda mais. Dentro de uma sociedade com valores e padrões historicamente hegemônicos, os desafios das mulheres negras são ainda maiores, pois elas estão em situações mais vulneráveis, como uma maior possibilidade de serem vítimas de homicídio em relação à mulheres brancas; um maior índice de analfabetismo; e até um maior número de ocupação em postos de trabalho mais precarizados. Nas produções televisivas, cinematográficas e literárias, as mulheres negras ainda ocupam espaço restrito. (Fonte: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)

Transmissão

O evento será presencial e terá transmissão online, via plataforma Zoom. Haverá tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Inscrição

Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela Escola de Administração Judiciária aos serventuários que participarem do evento. Serão concedidas horas de estágio pela OAB/RJ para estudantes de Direito que participarem do evento.

Para se inscrever, acesse: https://emerj.com.br/site/evento/8201