Em estado gravíssimo, PM baleado na Penha precisa de doação de sangue

O policial militar Diogo Marinho Rodrigues, do Batalhão de Choque, permanece em estado muito grave após ser baleado na cabeça nesta sexta-feira (24) durante uma operação no Morro da Fé, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Getúlio Vargas e necessita urgentemente de doação de sangue dos tipos O+ e O-.

Logo após ser socorrido, Diogo passou por cirurgia, mas seu estado de saúde já era crítico devido à grande perda de sangue.

A operação policial no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão deixou um saldo de cinco mortos, incluindo três civis inocentes, e nove feridos. Entre as vítimas estão Carlos André Vasconcelos dos Santos, de 35 anos, Geraldo Carlos Barbosa, de 67, e Antônio José Cláudio, de 53, que foram atingidos por disparos em diferentes áreas da comunidade. Residências também foram atingidas, aumentando o clima de tensão entre os moradores.

A ação, que mobilizou cerca de 500 agentes, resultou na apreensão de uma tonelada de maconha e na desativação de um depósito de veículos roubados. Segundo a polícia, o objetivo da operação era interceptar uma reunião de lideranças do tráfico que celebravam o aniversário de Edgar Alves Andrade, conhecido como “Doca”, apontado como líder de uma organização criminosa. Apesar da localização de uma residência usada pelo traficante, ele conseguiu escapar.