Capital Fluminense
Dono de quiosque na Barra não quer ceder espaço para família do congolês Moïse Kabagambe
Em entrevista, Celso Carnaval afirmou que não vai deixar o quiosque Biruta, que fica ao lado do local onde o congolês foi morto
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Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)
Um dos donos do quiosque que seria doado para a família do congolês Moïse Kabagambe, afirmou, em entrevista ao portal UOL, que não cederia o estabelecimento.
“Não vou sair. Estive conversando com algumas pessoas, e a orientação que tive é deixar rolar. Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo”, afirmou Celso Carnaval, de 81 anos. O caso, segundo o próprio proprietário, está na Justiça.
De acordo com a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques da praia da Barra da Tijuca, informou que entrou com um processo para reintegração de posso, mas até o momento nada foi decidido.
“Eu não cedi nada. A prefeitura disse até que já entregou. Estou na orla há 50 e poucos anos. No momento adequado, eu vou me manifestar”, disse ele.
O prefeito Eduardo Paes já havia anunciado, nesta segunda-feira (07), a intenção de ceder os dois quiosques, Biruta e Tropicália, para a família de Moïse. No entanto, o prefeito reiterou que a doação só poderá ser feita após decisão da Justiça.
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