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Dois anos após o incêndio, Museu Nacional passa por processo de restauração

Expectativa é que o local seja reaberto ao público no primeiro semestre de 2026

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Museu Histórico Nacional, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio
Museu Histórico Nacional, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi

Situado em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, o Museu Nacional passa por um intenso processo de restauração após o trágico incêndio de 2 de setembro de 2018, que destruiu 85% do acervo. A reconstrução do museu é uma prioridade nacional, mas envolve desafios substanciais e uma demanda significativa de recursos financeiros. A expectativa é que o local seja reaberto ao público no primeiro semestre de 2026.

As obras de restauração da fachada dos prédios posteriores estão em andamento, essenciais para a preservação do patrimônio histórico e cultural. Historiadores enfrentam a difícil tarefa de recompor o acervo e calcular os custos da reconstrução. De acordo com Alexander Kellner, diretor do museu, são necessários urgentemente mais de R$ 95 milhões, sendo R$ 50 milhões até novembro deste ano e R$ 45 milhões até fevereiro do próximo ano.

Restauração do Museu Nacional: Quais os Desafios?

A restauração do Museu Nacional não inclui apenas a recuperação estrutural do prédio, mas também a reposição das peças históricas destruídas. Além das obras de engenharia e arquitetura, réplicas das estátuas que ornamentavam a parte superior do prédio já foram recolocadas. As esculturas originais só serão reinstaladas ao término das obras.

O incêndio que destruiu 85% do acervo causou um prejuízo incalculável. A tragédia, ocorrida em setembro de 2018, foi agravada pela falta de água nos hidrantes ao redor da Quinta da Boa Vista, atrasando a contenção do fogo em pelo menos 40 minutos, tempo crucial para a extensão dos danos.

Por que a Restauração do Museu Nacional é Importante?

O Museu Nacional é uma das instituições científicas mais antigas e prestigiadas do Brasil, com valor inestimável para a história e a ciência. Entre os itens perdidos no incêndio, destacam-se:

  • Luzia, o fóssil humano mais antigo já encontrado no país;
  • A coleção egípcia adquirida pelo imperador Dom Pedro I;
  • A coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina;
  • As coleções de Paleontologia, incluindo o Maxakalisaurus topai, um dinossauro de Minas Gerais.

A reconstrução visa devolver ao museu parte de sua glória, recuperando preciosidades perdidas e adicionando muitas outras.

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