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Política

Deputado quer retirar de plataformas, mapas e aplicativos de trânsito endereções de áreas de risco

Retirada dos endereços considerados áreas de risco dos aplicativos e plataformas, visa somente resguardar a segurança de todos que utilizam esse serviço

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(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

(Foto: Divulgação/Alerj)

Para tentar evitar incidentes como o gerente do Jornal O Globo, que foi atacado por criminosos ao entrar por engano, na Cidade alta, em Cordovil, na Zona Norte do Rio, na terça-feira, o deputado Dionísio Lins (Progressista) presidente da Comissão de Transportes da Alerj, vai oficiar nesta sexta-feira aos representantes das plataformas de aplicativos localizadas no Rio de Janeiro, onde pede a retirada das plataformas de GPS, mapas e aplicativos de trânsito, todos os endereços considerados áreas de risco na cidade.

De acordo com o parlamentar, essa não foi a primeira e nem será a última vez que pessoas de bem vão estar sujeitas a sofrer qualquer tipo de atentado por erro no equipamento. “É fato que hoje estamos passando por um momento muito delicado na segurança pública, onde facções ocupam cada vez mais territórios e ditam suas regras. A retirada dos endereços considerados áreas de risco dos aplicativos e plataformas, visa somente resguardar a segurança de todos que utilizam esse serviço, que na verdade vem se mostrando totalmente ineficaz e perigoso. Se para quem já é morador da cidade por vezes acaba entrando por engano nesses locais, imagina quem é de fora”, disse Dionísio Lins.

O deputado lembra ainda que não basta apenas os aplicativos indicarem ou sinalizarem esses locais nos mapas; é preciso uma medida mais radical para evitar novas vítimas que por desconhecimento do local, acabam entrando nessas comunidades que são dominadas na maioria das vezes por traficantes de drogas. “No ofício estamos determinando ainda que essas plataformas atualizem trimestralmente seus endereços e monitorem o surgimento de novas áreas consideradas de risco, protegendo assim os usuários de futuros problemas. As empresas poderão realizar a atualização desses endereços, consultando ou realizando um convênio com o banco de dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e Batalhões de Polícia Militar. Creio que dessa forma reduziremos esse tipo de incidente na cidade”, explicou Dionísio.