Rio
Delegacia é interditada após ataque a tiros; veja como ficou unidade
A Polícia Civil determinou a interdição da unidade para perícia e, enquanto isso, os atendimentos foram transferidos para a 59ª DP (Duque de Caxias)
A 60ª DP (Campos Elíseos), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi interditada após um ataque a tiros na noite de sábado (15). Cerca de dez criminosos cercaram a unidade e abriram fogo em uma tentativa de resgate de dois presos ligados ao tráfico de drogas.
Um vídeo, registrado no interior da delegacia, mostra marcas de disparos, vidros estilhaçados e persianas danificadas.
Os atendimentos foram transferidos para a 59ª DP (Duque de Caxias), enquanto perícia é realizada na unidade.
No momento do ataque, quatro policiais estavam de plantão e revidaram. Dois agentes ficaram feridos, foram socorridos no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes e liberados após atendimento.
Detalhes da investigação
O ataque foi ordenado por Joab da Conceição Silva, que pretendia resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato”, e Wesley de Souza do Espírito Santo, seu segurança.
No entanto, os detentos já haviam sido transferidos para a sede da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter).
Resposta da segurança pública ao atentado
Após o atentado, forças de segurança reforçaram o policiamento na região e deflagraram operações para capturar os envolvidos.
No domingo (16), um suspeito morreu em confronto com a polícia e outros cinco foram presos.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz com a imagem de Joab, buscando informações sobre seu paradeiro.
O governador Cláudio Castro e o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, classificaram o episódio como um ataque à segurança pública e prometeram medidas rigorosas contra os responsáveis.
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