Rio
Dados do Inea apontam redução de 90% da poluição na Praia de Botafogo, na Zona Sul do Rio
Levantamento mostra a queda de coliformes termotolerantes nos anos de 2021 e 2022
Um levantamento realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Governo do Estado do Rio de Janeiro constatou a diminuição de esgoto nas águas de Botafogo em cerca de 90% nos anos de 2021 e 2022 em relação aos anos anteriores. Para o instituto, este é um resultado direto das políticas que vêm sendo desenvolvidas e executadas no sentido de garantir segurança hídrica, saúde e lazer para a população.
De acordo com o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, a reconstituição do sistema de drenagem, a troca de troncos coletores e as intervenções realizadas pelas concessionárias nos últimos dois anos impactaram positivamente neste resultado. “Tiramos do papel o maior projeto socioambiental da América Latina, a concessão do saneamento que nos traz grandes números e impactos positivos. Já é possível vermos os resultados e ficamos otimistas em relação a um futuro com mais segurança ambiental no Rio de Janeiro”, afirma Pampolha.
Segundo as diretrizes das análises de balneabilidade do instituto, para se tornar própria para o banho uma praia precisa ter no máximo 1000 NMP (Número Mais Provável) de coliformes termotolerantes a cada 100 ml em pelo menos 4 das cinco últimas coletas. Como resultado das políticas atuais do estado, a praia de Botafogo passou de cerca de 16.000 para 790 NMP a cada 100 ml em um dos pontos monitorados em 2022.
O Inea ressalta que, apesar da melhora dos níveis bacteriológicos observados em 2021 e 2022, ainda não há uma constância nos boletins que garanta a balneabilidade da praia.