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CREA-RJ confirma ausência de engenheiro em obra onde pilastra caiu e matou criança

Presidente do Conselho afirma que fiscalização constatou irregularidade na reforma do Espaço Relax, onde uma pilastra caiu e matou uma criança

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pilastra caiu
Foto: Divulgação

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) constatou, nesta quinta-feira (06), que a obra no condomínio Puerto Madero, no Recreio, foi realizada sem um engenheiro responsável. A irregularidade foi identificada após fiscalização no local onde uma pilastra desabou, resultando na morte de Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos.

De acordo com o presidente do CREA-RJ, Miguel Fernández, um auto de infração será emitido contra o condomínio, e o síndico poderá responder por exercício ilegal da profissão.

“Nossa fiscalização confirmou que não havia um engenheiro técnico responsável pela obra. O CREA não realiza perícia, essa é uma atribuição da Polícia Civil, mas verificamos o exercício profissional e a legalidade das intervenções”, afirmou Fernández.

Inspeção realizada pelo CREA-RJ

Na manhã desta quinta-feira (6), fiscais do CREA-RJ inspecionaram o local da tragédia. Os agentes foram recebidos por um subsíndico e um engenheiro. Durante a vistoria, a equipe analisou a planta do condomínio, mas não encontrou um projeto específico para o Espaço Relax, onde havia uma estrutura de madeira com redes sustentadas por pilares.

Um desses elementos colapsou, causando o acidente fatal. Confira o vídeo:

 

A obra original do condomínio foi entregue em 2009, já com o Espaço Relax previsto na planta. No entanto, o local passou por uma reforma recente sem a devida anotação de responsabilidade técnica.

Fernández ressaltou que o CREA-RJ tem realizado campanhas educativas para alertar síndicos sobre a importância da contratação de engenheiros habilitados para qualquer intervenção estrutural.

Obras sem acompanhamento

O presidente do Conselho reforçou a necessidade de conscientização por parte de síndicos e moradores sobre os riscos de obras sem acompanhamento técnico. “Mesmo intervenções aparentemente simples podem esconder perigos estruturais graves. Sem um profissional qualificado, há o risco de mascarar problemas que podem resultar em acidentes como esse”, alertou Fernández.

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