Rio
Cosméticos clandestinos: Polícia vai apurar se substâncias nocivas eram usadas na fabricação
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A Polícia Civil vai investigar se alguma substância nociva à saúde era utilizada na fabricação dos cosméticos que eram produzidos pela fábrica clandestina fechada, nesta quinta-feira (25), por agentes da delegacia de Marechal Hermes.
A informação foi confirmada à reportagem da Super Rádio Tupi pelo delegado Flavio Loureiro, titular da 30ª DP e responsável pela investigação.
“Vamos apurar a qualidade desses produtos, saber se, além de sem autorização, sem o mínimo controle, é possível, se por acaso, é utilizada alguma substância nociva, se a condição dela seria perigosa para a saúde, o que pode ser que aconteça”, afirmou.
Na ação desta quinta-feira, foram presos Regina Célia Rosa, de 78 anos, apontada como proprietária da fábrica, Rodrigo Nascimento da Silva, de 36, responsável pela casa onde funcionava a fábrica e Wesley dos Santos Constantino, de 22.
A Polícia Civil também vai apurar a possibilidade do envolvimento de um laboratório em Magé, que forneceria dados para dar credibilidade aos cosméticos falsificados, e também se o laboratório funcionava com furto de energia.
Os três presos serão acusados pelo crime de “falsificação, adulteração, corrupção ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais”, cuja pena pode chegar aos 15 anos de prisão.
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