Rio
Condenado por racismo, médico francês volta a ter problemas com a Justiça do Rio
Gilles David Teboul já havia sido punido por racismo e agora foi condenado por infrações envolvendo seu cão na Praça do Lido
A Justiça do Rio condenou o médico francês Gilles David Teboul a dois meses de pena em regime aberto por permitir que seu cão, da raça Border Collie, circulasse sem coleira e por ameaçar animais menores na Praça do Lido, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Essa não é a primeira condenação de Teboul. Em 2022, ele foi sentenciado a um ano e dois meses, também em regime aberto, por ameaças e ofensas racistas contra um porteiro do prédio onde morava. Na ocasião, a Justiça determinou o pagamento de R$ 50 mil em indenização, valor que, com juros, já alcança R$ 72 mil e ainda não foi quitado.
Cachorro solto em praça
A denúncia mais recente foi feita pela advogada Maria Dalva Brito Veras, frequentadora do espaço com seus três cães. Segundo ela e outras testemunhas, o médico costumava deixar seu cachorro solto, sem supervisão, enquanto permanecia sentado em um banco. O animal avançava sobre cães menores, causando preocupação entre os tutores.
A advogada relatou que um de seus cachorros quase foi mordido pelo Border Collie e, ao questionar o médico, recebeu uma resposta desrespeitosa. De acordo com o relato, Teboul afirmou que “pagava e podia fazer tudo” perante a Justiça brasileira, além de proferir falas misóginas contra as mulheres presentes. Diante da situação, a advogada decidiu registrar um boletim de ocorrência, o que resultou na condenação do médico.
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