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Computador é encontrado dentro de duto de ar-condicionado na Cidade das Artes

Suspeita é que o equipamento tenha sido deixado por profissionais da antiga gestão da Prefeitura para atrapalhar nas investigações do chamado "QG da Propina"

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Computador teve os dispositivos internos retirados (Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)

Suspeita é que o equipamento tenha sido deixado por profissionais da antiga gestão da Prefeitura para atrapalhar nas investigações do chamado “QG da Propina”
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)

Um computador foi encontrado escondido em um duto de ar-condicionado, no final da manhã desta segunda-feira (11), na sala onde funcionava a vice-presidência da Riotur, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O equipamento foi encontrado no forro de gesso da sala, por funcionários que faziam uma manutenção no local. Para reportagem da Super Rádio Tupi, o delegado responsável pelo caso, Dr. Clemente Braune, explicou o que a perícia já concluiu até o momento.

Agora a polícia civil tenta descobrir quem retirou os dispositivos internos e escondeu o equipamento no local. A suspeita é que tenha sido profissionais da antiga gestão da Prefeitura, com intuito de atrapalhar as investigações do chamado “QG da Propina”, que apura esquema de corrupção durante o governo de Marcelo Crivella (Republicanos).

Duto de ar-condicionado em que o computador foi encontrado
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)

O antigo presidente da Riotur, Marcelo Alves, foi exonerado depois de uma operação policial, em março do ano passado. O irmão dele, Rafael Alves, é apontado como um dos homens de confiança de Crivella. Os dois são apontados como participantes no esquema de propina. Rafael Alves, operador financeiro da quadrilha, segue preso até o momento.

No ano passado, uma ação do Ministério Público e da Polícia Civil, cumpriu 22 mandados de apreensão, um deles, inclusive, contra Marcelo Crivella, que teve o celular apreendido na ocasião. A ação foi um desdobramento da Operação Hades, que aconteceu em março de 2020, na qual Marcelo Alves, o irmão dele Rafael Alves e Lemuel Gonçalves, ex-assessor de Crivella, foram os principais alvos. As investigações, iniciadas tiveram início em 2018 e partiram da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo.

Computador teve os dispositivos internos retirados
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)