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Comissão de Transportes do Rio pede explicações para Capitania dos Portos sobre acidente na Ponte-Rio Niterói

“Não podemos fechar os olhos para uma situação que vem ocorrendo durante anos”, dispara o deputado Dionísio Lins (Progressista)

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Comissão de Transportes do Rio pede explicações para Capitania dos Portos sobre acidente na Ponte-Rio Niterói

O choque do navio graneleiro São Luiz, que ficou à deriva no último dia 14 na Baía de Guanabara e acabou se chocando com a Ponte Rio-Niterói levado pelo vento, acendeu o alerta das autoridades da área e do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressista). Diante desse fato e para colaborar com os órgãos responsáveis, ele encaminhou ofício ao capitão de Mar e Guerra, Alessander Antunes Peixoto, na Capitania dos Portos, onde solicita saber se é de  responsabilidade da Capitania o controle e a retirada de embarcações que estão ancoradas irregularmente e sem conservação pelas empresas responsáveis na Baía da Guanabara, se estão fundeadas dentro das normas e legislação exigidas, se possuem tripulação embarcada para agir no caso de emergência como a ocorrida com o navio São Luiz e se há algum rotina de fiscalização dessas embarcações.

“Não podemos fechar os olhos para uma situação que vem ocorrendo durante anos e que traz enormes riscos não só para a navegação, como também para o meio ambiente e para a população em geral”, disse.

 Dionísio informou também que caso as informações não sejam satisfatórias, irá solicitar a realização de uma audiência pública com a participação de representantes da Marinha do Brasil, da Capitania dos Portos, da secretaria estadual de Transportes, Docas Rio e da secretaria estadual de Trabalho, além de especialistas de gerenciamento de riscos.        

“É urgente que se saiba o número real de embarcações abandonadas, se são feitas vistorias anuais para certificação da situação de cada navio, fiscalização por parte das autoridades trabalhistas para saber a real situação dos trabalhadores embarcados e se as embarcações estão com a documentação e as vistorias em dia. Só assim poderemos minimizar futuros e possíveis acidentes”, explicou.

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