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Comissão de Transportes da Alerj entra com representação no MP para retirar endereços de áreas de risco dos aplicativos de trânsito

O parlamentar lembra ainda que não basta apenas os aplicativos indicarem ou sinalizarem esses locais nos mapas; é preciso uma medida mais radical para evitar novas vítimas

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Alerj. Foto: Divulgação

Uma adolescente de 14 anos que vinha de Belo Horizonte (MG) para tirar o visto de turista no Consulado Americano, no Centro do Rio, foi baleada após seu pai seguir a rota indicada pelo GPS do aplicativo e acabou entrando por engano na comunidade da Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré, Zona Norte.

Diante disso e para tentar evitar que novos incidentes como esse voltem a ocorrer, o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressistas), entra amanhã com representação no Ministério Público solicitando que essas plataformas que utilizam GPS, mapas e aplicativos de trânsito localizadas no Rio de Janeiro, atualizem trimestralmente ou retirem dos mapas os endereços de possíveis áreas consideradas de risco, evitando assim mais incidentes.

De acordo com o parlamentar, essa não foi a primeira e nem será a última vez que pessoas vão estar sujeitas a sofrer qualquer tipo de atentado por erro de rota no equipamento.

A indicação dessas possíveis áreas ficaria à cargo dos órgãos de segurança pública baseado nas manchas criminais de cada região. O fato é que hoje estamos passando por um momento muito delicado na segurança pública em que facções ocupam cada vez mais territórios e ditam suas regras, onde a maioria dos moradores são pessoas de bem. A retirada desses endereços dos aplicativos e plataformas visa somente resguardar a segurança de todos que utilizam esse serviço, que na verdade vem se mostrando totalmente ineficaz e perigoso. Se para quem já é morador da cidade por vezes acaba entrando por engano nesses locais, imagina quem é de fora – explicou.

O parlamentar lembra ainda que não basta apenas os aplicativos indicarem ou sinalizarem esses locais nos mapas; é preciso uma medida mais radical para evitar novas vítimas.

Na representação, além de pedirmos a retirada desses endereços, vamos solicitar também que essas plataformas atualizem trimestralmente suas rotas e monitorem o surgimento de novas áreas de conflito, protegendo assim os usuários de futuros problemas. As empresas poderão realizar a atualização desses endereços, consultando ou realizando um convênio com o banco de dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e Batalhões de Polícia Militar. Creio que dessa forma reduziremos esse tipo de incidente na cidade”, disse.

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