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Comissão da Alerj debate atuação das forças de segurança em megaeventos no Rio

Polícia Civil diz em audiência pública na Alerj que investiga ação orquestrada por meio de arrastões durante show na praia de Copacabana, que aconteceu no último mês de agosto

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Foto destaque: Divulgação

Autoridades de Segurança Pública, deputados e moradores dos bairros da Zona Sul do Rio discutiram a realização de megaeventos na cidade e a atuação das forças de segurança durante show na praia de Copacabana no final de agosto. A Comissão de Segurança Pública da Alerj, promoveu a audiência pública na última segunda-feira (4), no Plenário da sede do Parlamento.

No show do DJ Alok, realizado em Copacabana, no final de agosto, milhares de pessoas acompanharam o evento mesmo sob chuva. Durante a apresentação, houve diversos casos de tumulto e furtos. A Polícia Militar apreendeu cerca de 500 suspeitos.

O delegado Gabriel Ferrano, da 19ª DP, da Secretaria de Estado de Polícia Civil, explicou que eventos futuros que reúnam grande público terão novos protocolos, dentre eles a expansão da análise de ocorrências para todas as delegacias da Zona Sul, a intensificação das ações de inteligência com policiais camuflados, interrogatório de envolvidos e o investimento em publicidade para divulgação das plataformas on-line de atendimento.

“Houve um fenômeno diferente e a gente está se debruçando sobre isso, investigando e entendendo esse novo fenômeno que apareceu, para criar uma nova dinâmica nos próximos eventos”, complementou o subsecretário operacional da Secretaria de Estado de Polícia Militar (PMERJ), coronel Rogério Lobasso.

Durante a audiência, os parlamentares da Comissão de Segurança e membros da sociedade civil destacaram de forma positiva a atuação dos policiais, guardas municipais e bombeiros durante o megashow.

“As nossas forças de segurança tiveram um papel importante para que esse evento não se tornasse um mal maior. A preparação para aquele evento, a organização e as investigações foram conduzidas para que a população não tivesse um transtorno ainda maior”, disse o deputado Tande Vieira (PP), que solicitou a realização da audiência