Rio
Comércio do Rio deve contratar cerca de 10 mil temporários para o fim do ano
O levantamento mostrou ainda que 45% das empresas pretendem abrir vagas temporárias para as vendas do fim do ano e 75% das companhias já esperam começar as contratações em novembroO comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro espera contratar cerca de 10 mil empregados temporários para trabalhar no período de vendas do fim de ano – dois mil a mais do que em 2021. É o que mostra a pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Estado (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município (SindilojasRio), que ouviu 300 empresas dos segmentos de confecções e moda infantil, calçados, joias e bijuterias, óticas, eletroeletrônicos, papelarias, móveis e brinquedos.
“O resultado da pesquisa reflete a expectativa de vendas para o Natal, a principal data comemorativa para o comércio, que representa 30% do faturamento anual, e, também, para a alta temporada de verão, estação mais importante para a economia carioca, quando a cidade recebe um grande número de turistas do país e do exterior, que vêm ao Rio para aproveitar as festas do fim de ano, as praias e o carnaval. Esses fatores motivaram a estimativa de contratação de temporários, sendo dois mil a mais do que no ano passado”, explica o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves.
A pesquisa revelou que, das 300 empresas consultadas, 45% pretendem contratar para esse período, 35% estão indecisos se vão ou não abrir vagas, 10% não contratarão e 10% pensam em pagar horas extras se for necessário. Dos entrevistados, 10% revelaram que já contrataram, 75% devem contratar em novembro e 15% em dezembro.
Do total de vagas, 40% representam o primeiro emprego. A faixa etária predominante é entre 18 e 35 anos; 60% das vagas temporárias são para vendedores, 10% para operadores de caixa, 10% para estoquistas, 7,5% para supervisores, 6% para auxiliar de vendas, 4,5% para auxiliar de estoque e 2% para montador, entregador e ajudante.
A pesquisa mostrou também que 40% dos empresários ouvidos responderam que não pretendem efetivar os temporários após o período de festas, 20% disseram que sim e 40% disseram que dependerá do movimento das vendas.