Rio
Clima segue tenso no Alemão e na Penha após operação com 5 mortos e 9 feridos
Megaoperação deixa cinco mortos, incluindo inocentes, e nove baleados
O clima permanece tenso no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, um dia após uma megaoperação policial marcada por intenso tiroteio. A ação resultou na morte de cinco pessoas, incluindo civis inocentes, e deixou outras nove feridas.
Entre os mortos estão Carlos André Vasconcelos dos Santos, de 35 anos, jardineiro atingido nas costas em frente à estação BRT Penha; Geraldo Carlos Barbosa, de 67 anos, baleado no tórax; e Antônio José Cláudio, de 53 anos, ferido no peito. Além disso, casas e apartamentos da região foram atingidos por disparos, causando temor entre os moradores.
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A operação, que envolveu cerca de 500 agentes, também apreendeu uma tonelada de maconha e desativou um depósito de carros roubados.
A ação foi motivada por informações sobre uma reunião de lideranças do tráfico para celebrar o aniversário de Edgar Alves Andrade, conhecido como “Doca”, apontado como chefe de uma organização criminosa. Apesar de uma casa utilizada por ele ter sido localizada, o traficante conseguiu escapar.
Entre os baleados está o policial do Batalhão de Choque Diogo Marinho Rodrigues Jordão, baleado no Morro da Fé, na região do Complexo da Penha. Diogo levou um tiro na cabeça.
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