Rio
Cláudio Castro anuncia investimento histórico no Carnaval carioca
Valor será destinado às escolas de samba do Grupo Especial, além de festividades em outras regiões do estado
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira (12) o maior aporte financeiro já realizado pelo Governo do Estado para o Carnaval carioca. O investimento histórico, no valor total de R$ 64 milhões, será destinado às escolas de samba do Grupo Especial, além de festividades em outras regiões do estado.
R$ 40 milhões para o Grupo Especial
Do montante total, R$ 40 milhões serão direcionados exclusivamente para os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. O valor será dividido em duas parcelas: R$ 20 milhões pagos ainda este ano e os outros R$ 20 milhões mais próximos ao Carnaval de 2025.
Parte do investimento será aplicada na operação do Sambódromo, incluindo melhorias na iluminação, sonorização e sinalização do entorno, garantindo um espetáculo à altura da tradição do evento.
Durante o anúncio, Cláudio Castro enfatizou que a parceria entre o governo e as escolas de samba deve ir além do apoio financeiro, destacando a importância da profissionalização na gestão desses projetos culturais.
“Não importa se o governante é de direita, de centro, de esquerda, se ele gosta ou se não gosta do Carnaval, o que importa é que isso é uma política pública do Rio. A grande novidade desse ano é essa profissionalização na relação”, afirmou o governador.
Expansão para outras regiões
Além dos desfiles do Grupo Especial, a secretária de Estado e Economia Criativa, Danielle Barros, revelou que o governo investirá nos carnavais do interior e da Região Metropolitana. Essa estratégia amplia a valorização cultural e os benefícios econômicos do Carnaval em todo o estado.
“São 24 milhões que nós destinamos ao Carnaval da região metropolitana, do interior do Estado. Para a gente, Carnaval começa na folia de reis, são 200 folias de reis que são selecionadas, grupos de bate-bola, Carnaval de bloco de rua. Então, faz muito sentido a gente dividir esse nível de responsabilidade”
