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Cláudio Castro afirma que o Rio de Janeiro enfrenta crise hídrica por causa da seca

Operação do sistema Imunana-Laranjal está sendo realizada com restrições para a região de Niterói, São Gonçalo e Maricá

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Foto: Marcos Antônio de Jesus / Tupi

O governador Cláudio Castro afirmou nesta segunda-feira (16) que o Rio de Janeiro enfrenta uma crise hídrica por conta da seca que atinge o estado. Durante entrevista coletiva, o governador anunciou medidas emergenciais para enfrentar o problema, que afeta em especial as regiões de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, impactando milhões de moradores.

O governador enfatizou a criação de um plano de contingência para garantir o fornecimento de água e mitigar os efeitos na vida da população.

Além dessas medidas, o governador afirmou que estão em andamento investigações para identificar os responsáveis por queimadas criminosas que estão agravam a situação ambiental. Este conjunto de ações procura minimizar tanto os desafios de abastecimento de água quanto os efeitos prejudiciais das queimadas.

Como o governo está lidando com a crise hídrica?

O governo estadual elaborou um plano de contingência que inclui o controle de carros-pipa e o envolvimento de empresas especializadas em fornecimento emergencial de água.

A operação do sistema Imunana-Laranjal está sendo realizada com restrições para a região de Niterói, São Gonçalo e Maricá, que são abastecidas pelo sistema.

“Estamos focados em encontrar soluções para reduzir o impacto sobre a população. Essa crise não é exclusiva do Rio de Janeiro, mas do Brasil inteiro”, declarou Cláudio Castro. Ele destacou a busca por alternativas para assegurar o abastecimento, mesmo que de forma limitada.

O Sistema Acari, responsável pelo abastecimento de parte da Baixada Fluminense, também encontra-se em estado de alerta. Em Guapimirim, por exemplo, foi decretada situação de emergência. De acordo com a Defesa Civil, a região registrou o menor volume de chuvas de sua história.

Queimadas no estado têm relação com ações criminosas?

Além da crise hídrica, o estado está enfrentando um aumento significativo no número de queimadas, que, segundo Cláudio Castro, em grande parte são provocadas por ações humanas intencionais. Investigações policiais já estão em curso para identificar e punir os culpados, com evidências como vídeos e gravações que mostram pessoas iniciando incêndios.

“A ação humana em algumas dessas queimadas é clara. Já há investigações robustas e, em breve, esperamos prisões relacionadas a esses crimes”, salientou o governador. Ele lamentou que, mesmo em um momento de discussões sobre mudanças climáticas, ainda existam atitudes criminosas que contribuem para a degradação ambiental. O governo está prometendo uma fiscalização rigorosa e a punição dos responsáveis por essas queimadas.

Quais são as ações emergenciais do governo?

O governo do Rio de Janeiro está atuando em diversas frentes para combater as crises hídrica e ambiental. Entre as ações emergenciais estão:

  • Monitoramento e controle do uso de carros-pipa para assegurar o abastecimento emergencial de água.
  • Contratação de empresas especializadas para fornecer água em regiões mais críticas.
  • Intensificação da fiscalização sobre queimadas criminosas, com operações policiais e ações judiciais.

Estas iniciativas são cruciais para aliviar os efeitos da crise sobre a população, ao mesmo tempo que se trabalha em soluções mais duradouras. “Essas iniciativas são fundamentais para que o estado passe por esse momento com o menor prejuízo possível para a população”, enfatizou Cláudio Castro.

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