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Rio

Cedae vai investir R$ 2,8 milhões para restaurar Chafariz da Glória

Estimativa é que as obras sejam concluídas em cerca de 18 meses, a partir de seu início

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(Foto: Divulgação)
(Foto: Luis Alvarenga/Cedae/ Divulgação: Cedae)

Um patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro vai ganhar roupa nova. A Cedae informou nesta segunda-feira (29), o lançamento de um edital de licitação para obras de restauração e revitalização do Chafariz da Glória, na Região Central do Rio. A Companhia vai investir cerca de R$ 2,8 milhões na obra, que inclui também a reforma do prédio de dois andares localizado atrás do chafariz, onde já funcionou uma elevatória de água.

A estimativa é que as obras sejam concluídas em cerca de 18 meses, a partir de seu início.

Fundado em 1772 durante o vice-reinado do Marquês do Lavradio, o Chafariz da Glória é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938. A estrutura era abastecida por nascentes de Santa Teresa através do Aqueduto da Carioca, os famosos Arcos da Lapa. Ele será totalmente restaurado, com pintura e instalação de quatro rosáceas e duas bicas, com base nos moldes das originais.

Depois de reformado o imóvel será alugado para a iniciativa privada, que poderá explorar o espaço de forma comercial e assumirá a responsabilidade de manter o prédio e chafariz, sob fiscalização da Cedae. Além disso, quem ocupar o prédio deverá manter o chafariz em funcionamento.

Para viabilizar economicamente a ocupação, o prédio será ampliado, com a construção de uma nova laje que funcionará como terraço semicoberto, com toldo retrátil. Outras intervenções incluem a reforma de todas as instalações elétricas, pisos, fechamento em vidro do andar térreo, instalação de paredes divisórias e de guarda corpo no terraço, além da instalação de banheiros e intervenções para tornar o acesso possível para PCDs.

A ideia é que a ocupação do espaço iniba atos de furto e vandalismo e auxilie no seu monitoramento, além de contribuir para a revitalização do bairro da Glória. A escolha do locador também será feita por meio de licitação e vai ser restrita a usos de baixo potencial de dano ao imóvel e que permitam o acesso do público, como pequenos comércios, sobretudo com viés cultural ou gastronômico.

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