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Cavalos são resgatados em operação contra maus-tratos na Zona Oeste do Rio

Em uma semana, ação da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses recolheu 19 cavalos

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Em uma semana, ação da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses recolheu 19 cavalos
(Foto: Divulgação)

A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses resgatou 19 cavalos em uma semana da Operação Comboio CCZ,  na Zona Oeste do Rio. A ação tem o intuito de coibir a exploração de animais, prática proibida pela lei 6435 de 2018.

Nesta quinta-feira (27), as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da pasta, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), percorreram as ruas de Bangu e Campo Grande, como as avenidas Brasil, Cesário de Melo, Santa Cruz, Rua da Feira e Estrada do Engenho. Na ação foram encontrados quatro cavalos. Desses um apresentava lesões na orelha esquerda e nas costas por conta do uso de carroça. Os demais estão bem de saúde.

Desde o início da operação no último dia 20, foram resgatados animais 14 machos e cinco fêmeas, entre elas, uma potra. Além de Bangu e Campo Grande, os fiscais fizeram ação em Santa Cruz, Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca.

Todos os animais apreendidos foram encaminhados para o CCZ e serão liberados somente após a comprovação de posse pelos proprietários e por meio do pagamento de multa. Os animais que não são buscados pelos donos, são direcionados a ONGs de proteção animal ou a currais legalizados com registro no Ministério da Agricultura.

“O Centro de Controle de Zoonoses vêm ampliando suas ações com o Comboio Zoonoses, com o objetivo de diminuir o número de animais de grande porte soltos nas vias públicas ou em sofrimento no uso de transporte de cargas. Assim, estimulando a diminuição no número de acidente de trânsito e os maus-tratos”, ressalta a médica-veterinária Eliane Lobato, diretora do CCZ.

Desde o início do ano, a Vigilância Sanitária já resgatou das ruas 241 animais, sendo 48 de pequeno porte e 193 de grande porte, como cavalos, bois e até um pônei. “O abandono de animais tem proporções incontroláveis, multiplicando as populações de animais soltos em vias públicas, o que pode causar agressões, crueldade, acidentes de trânsito e até transmitir doenças para outros animais e o próprio homem”, finaliza a médica-veterinária Márcia Rolim, subsecretaria da Vigilância Sanitária.