Caso Patrícia Amieiro: PMs acusados de matar engenheira devem ser submetidos a novo julgamento - Super Rádio Tupi
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Rio

Caso Patrícia Amieiro: PMs acusados de matar engenheira devem ser submetidos a novo julgamento

Patrícia Amieiro desapareceu no dia 14 de junho de 2008, aos 24 anos, voltando de uma festa no Morro da Urca, na Zona Sul do Rio

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Patrícia Amieiro – arquivo pessoal

A defesa da família da engenheira Patrícia Amieiro, morta em 2008, entrou com uma petição na Justiça do Rio, para que os PMs acusados de matarem a jovem sejam submetidos a novo julgamento.

No documento, o advogado Alexandre Dumans utiliza como um dos argumentos para novo júri, o depoimento de uma nova testemunha, em setembro do ano passado, que afirma ter visto a vítima viva momentos antes de ser baleada dentro do próprio carro.

“Quanto à importância desse depoimento da testemunha parece inquestionável. A testemunha traz um depoimento bastante claro. Não só dos fatos que antecederam o disparo como no momento do disparo e no momento subsequente. Ou seja, a testemunha teve uma visão ampla e ainda ouviu as conversas encabuladas pelos policiais. Portanto, é uma testemunha bastante importante. A juíza soube preservar o princípio da busca da chamada busca da verdade real e certamente será usada no próximo julgamento de deve ser determinado pela 8ª Câmara Criminal”, disse Alexandre.

Patrícia Amieiro desapareceu no dia 14 de junho de 2008, aos 24 anos, voltando de uma festa no Morro da Urca, na Zona Sul do Rio. Ela ia em direção à sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Na saída do Túnel do Joá, o carro da engenheira foi alvo de uma série de disparos de arma de fogo.

Os policiais Marcos Paulo e William Luís foram acusados de atirar após acharem que o carro era de um traficante.

Segundo a polícia, Patrícia perdeu o controle do veículo após os tiros e colidiu em dois postes e uma mureta. Na época, o carro foi encontrado na beira do Canal de Marapendi, na Barra da Tijuca, com o vidro traseiro quebrado e o porta-malas aberto.

O corpo de Patricia nunca foi encontrado. Para a polícia e o Ministério Público, o corpo foi retirado do veículo e o carro jogado no canal pelos policiais para impedir que o homicídio fosse descoberto.