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Caso Marielle: CCJ da Câmara volta a analisar prisão de Chiquinho Brazão

Votação foi interrompida por pedido de vista há duas semanas. Na ocasião, a medida gerou revolta entre parlamentares de alguns partidos

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Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

Será retomado, nesta quarta-feira (10), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito  de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco.

Um pedido de vista, no dia 26 de março, adiou a manutenção da prisão do deputado. Na ocasião, a medida gerou revolta entre os parlamentares do PSol, partido de Marielle, e outras legendas de esquerda, como o PT. “Adiar a votação desse relatório é um escárnio com a sociedade”, disse Rubens Pereira Jr (PT-MA).

O pedido de vista foi solicitado por Gilson Marques (Novo-SC), que argumentou não entender a rapidez com que o tema seria vorado. “Fico pasmo com essa pressa, com esse afogadilho”, disse Marques.

Prisão de Chiquinho

O deputado Chiquinho Brazão foi preso em 24 de março, no Rio, pela Polícia Federal. O irmão do político, Domingos Brazão, e o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também foram presos.

Da esquerda para a direita: Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa. Foto: Reprodução

De acordo com a Polícia Federal, os irmãos idealizaram a morte de Marielle. Já o planejamento ficou sob responsabilidade do delegado. A vereadora foi morta por conta de uma disputa por regularização de áreas na Zona Oeste controladas pela milícia.