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Caso Ágatha Félix: MP decide recorrer da decisão que absolveu PM

Júri popular absolveu Rodrigo José de Matos, mas advogados de acusação buscam nova audiência com base em provas apresentadas

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Menina Ágatha Félix
Menina Ágatha Félix. Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio vai recorrer da decisão que absolveu o policial militar Rodrigo José de Matos, responsável pelo tiro de fuzil que matou a menina Ághata Félix, de 8 anos, em setembro de 2019. O júri popular entendeu que Rodrigo não teve intenção de tirar a vida da criança e que ele estava sob forte pressão ao trocar tiros com traficantes do Complexo do Alemão.

A estratégia dos advogados que formam a assistência de acusação é tentar uma nova audiência, com o argumento de que a decisão do júri é contrária às provas apresentadas. Apesar da absolvição, Rodrigo permanece afastado da Polícia Militar.

Menina Ágatha morreu baleada durante confronto no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio
Menina Ágatha morreu baleada durante confronto no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Foto: Reprodução

Julgamento marcado por atrasos e sorteio de jurados

A audiência, inicialmente programada para começar às 11h, teve um atraso significativo, sendo aberta apenas às 12h15 pelo juiz Cariel Bezerra Patriota. O julgamento começou com o sorteio de 7 jurados, escolhidos entre 21 convocados, para compor o Conselho de Sentença que decidirá o destino do policial. A composição final é de 5 homens e 2 mulheres, que permanecerão incomunicáveis dentro da sala do júri até que um veredito seja alcançado.

Defesa do PM alega legítima defesa

A defesa do policial alega que o disparo foi acidental e que o agente agiu em legítima defesa, acreditando estar respondendo a um ataque de criminosos. No entanto, o Ministério Público sustenta que não havia confronto no momento em que o tiro foi disparado.

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