Rio
Casa de Flordelis e Anderson tinha rituais com nudez, sexo e sangue, diz testemunha
Pastor foi assassinado no dia 16 de junho de 2019 com diversos tirosUm homem que morou na casa da pastora e deputada federal Flordelis dos Santos (PSD) e do pastor Anderson dos Santos durante cincos anos, afirmou que a rotina da casa envolvia rituais com uso de sangue, nudez e sexo. A testemunha, que foi ouvida no inquérito que apura a morte do pastor Anderson do Carmo, afirmou considerar que participava de uma verdadeira seita e revelou que chegou a manter relações sexuais com a parlamentar. O depoimento aconteceu em setembro de 2019 na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI).
A testemunha disse ainda que passou por um ritual “purificação” para entrar na casa. Ainda de acordo com ela, a pastora teria pedido as filhos que cortassem a mão e escrevesse salmos da Bíblia com sangue. Na época, cerca de 30 pessoas moravam na casa. Além disso, o pastor Anderson teria pedido à Flordelis para fazer sexo com uma adolescente que tinha acabado de chegar na residência. As informações são do Extra.
Caso Flordelis
O pastor Anderson dos Santos foi assassinado no dia 16 de junho de 2019 com diversos tiros, após chegar com a esposa em sua residência no bairro Pendotiba, em Niterói. Na mesma semana da execução, a polícia já suspeitava que filhos do casal pudessem ter envolvimento no crimo. Os dois são pais de 55 filhos, dos quais 51 são adotivos. O primeiro detido foi Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos, filho biológico de Flordelis e enteado de Souza. A prisão ocorreu durante o enterro do padrasto. O outro filho do casal preso foi Lucas Cezar dos Santos Souza, de 18 anos. Eles foram presos inicialmente sob suspeita de envolvimento em outros crimes.
Segundo a polícia, Flávio confessou envolvimento na morte do padrasto. Apesar disso, os investigadores ainda tentam esclarecer as circunstâncias do crime e apuram a participação de outras pessoas na morte do pastor. A deputada também é investigada pela polícia como mandante do crime.