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Casa da Morte, em Petrópolis, vai virar memorial da ditadura militar

Memorial deve receber investimento de R$ 1,4 milhão pelo Poder Executivo. Casa da Morte era usada para aprisionar, torturar e matar pessoas

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Casa da morte em Petrópolis
Casa da morte em Petrópolis. Foto: Reprodução

O Ministério dos Direitos Humanos firmou um acordo com a prefeitura de Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio, para implementar um memorial no antigo centro de tortura da Ditadura Militar conhecido como “Casa da Morte”. Memorial deve receber investimento de R$ 1,4 milhão pelo Poder Executivo.

Diversas pessoas foram interrogadas na “Casa da Morte”, acusadas na época, de serem subversivas. Dentre elas, Ana Rosa Kucinski, professora de química da USP e militante de esquerda. Ela era filha de judeus imigrantes sobreviventes do Holocausto.

Tanto a ditadura, quanto o holocausto, são eventos traumáticos para a história. Memoriais e monumentos desses períodos são chamados de “patrimônios difíceis”, porque, apesar de lembrarem experiências terríveis para um país ou um grupo, não devem ser esquecidos, pois, do contrário, podem tornar a ocorrer.

O objetivo é que a residência seja transformada no primeiro memorial criado em razão de uma política do governo federal sobre o tema.