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Polícia Civil mira quadrilha que fraudava roubos de cargas

Segunda fase da “Operação Resina” cumpre 21 mandados de busca e apreensão em endereços na capital do Rio, em Niterói e no estado de São Paulo

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Operação da Polícia Civil contra desvio de cargas de ferro
Operação da Polícia Civil contra desvio de cargas de ferro (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (14), a segunda fase da Operação Resina para combater uma quadrilha que noticiava falsos roubos de cargas para desviar o material para empresários do Rio de Janeiro e São Paulo. Nesta ação, os alvos são receptadores de ferro, alumínio e aço. O prejuízo estimado é de pelo menos R$ 3 milhões. Até a última atualização desta reportagem, doze pessoas foram conduzidas para a delegacia. Destas, duas foram presas em flagrante pelo crime de receptação qualificada.

Operação da Polícia Civil contra desvio de cargas de ferro
Operação da Polícia Civil contra desvio de cargas de ferro (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

A ação, realizada em conjunto com o Ministério Público, tem como objetivo cumprir 21 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e em residências nos bairros da Zona Oeste da Capital Fluminense, em Niterói, no município paulista de Rio Claro e em outras cidades de São Paulo. No estado vizinho, o alvo é um empresário suspeito de receptar toneladas de resina desviadas de uma empresa.

De acordo com a Polícia Civil, os criminosos atuavam comunicando falsos roubos para encobrir o esquema. Ao todo, foram feitas pelo menos 15 denúncias, sendo uma delas realizada dois dias antes da primeira fase da operação.

Operação da Polícia Civil contra desvio de cargas de ferro (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

Segundo as investigações, numa dessas queixas, os criminosos comunicaram um roubo de carga de vergalhão, supostamente ocorrido entre Duque de Caxias e a cidade de Petrópolis. A carga de aço foi avaliada em R$ 150 mil. Parte desse material foi encontrado no ferro-velho de Helder Galant, de 37 anos, e Dayane dos Reis, de 39 anos.

Os criminosos utilizavam ainda variadas plataformas de anúncios de frete pela internet para escolher os alvos. Em seguida, após contratados pelas empresas, desviavam a carga diretamente para os empresários investigados.

Após a negociação do frete e carregamento do caminhão, outro motorista assumia a direção e desviava a carga para os receptadores. Já o primeiro motorista era responsável por comparecer na delegacia para fazer um falso registro de ocorrência, afirmando que teria sido roubado.